Desde donde no se vio la bomba (2019)
Fotografia, fotoperformance e litogravura
Trabalho desenvolvido durante a residência artística "Expedición Interconexiones o Arte en Diálogo con la 13a Bienal de La Habana" com curadoria de Andrés Hernández (Cuba-Brasil) e organização de Luiz Armando Bagolin (Brasil) e Fabrício Reiner (Brasil).
Nos anos de 1970, os governos de Cuba e da União Soviética uniram esforços para construir a Planta Nuclear de Juraguá, localizada nas imediações da cidade de Cienfuegos, Cuba. Um projeto ambicioso e utópico devido a necessidade orçamentária para sustentá-lo.
Para além dos riscos inerentes à geração de energia atômica, a proximidade geográfica com o Estado da Flórida alarmaram os Estados Unidos contra o prenúncio de desenvolvimento de arma nuclear. Anos antes do início da construção de Juraguá, Cuba havia instalado mísseis balísticos de origem russa em seu solo.
O ideal atômico cubano nunca se completou, consequentemente, nenhuma das aventadas ameaças. O que resta nessa paisagem industrial e na vida em meio aos edifícios inacabados da cidade nuclear (originalmente destinada a receber trabalhadores de Juraguá) ativam, continuamente, certo aturdimento e a memória, por vezes não fiel, daquele tempo.
Exposição | Group show
2019 Cárdenas Contemporaneo, La Habana, Cuba
2020 Bienal Internacional de Asunción - BIA, curadoria de Bettina Brizuela (Paraguai), Dannys Montes de Oca (Cuba) e Omar Estrada (Canadá - Cuba)
Publicação | Publication
2020 Revista Poiésis, v21, n36, jul/dez 2020, p. 163-172.
Veja aqui: doi.org/10.22409/poiesis.v21i36.41046
Agradecimentos | thanks to: Taller Experimental de Grafica de La Habana, Andrés Hernández, Danilo Garcia, Arelis Hernández, Bienal Internacional de Artes de Assunção, Marcelo Barboza, Cumulus Press, Galeria Ponto
Fotografia, fotoperformance e litogravura
Trabalho desenvolvido durante a residência artística "Expedición Interconexiones o Arte en Diálogo con la 13a Bienal de La Habana" com curadoria de Andrés Hernández (Cuba-Brasil) e organização de Luiz Armando Bagolin (Brasil) e Fabrício Reiner (Brasil).
Nos anos de 1970, os governos de Cuba e da União Soviética uniram esforços para construir a Planta Nuclear de Juraguá, localizada nas imediações da cidade de Cienfuegos, Cuba. Um projeto ambicioso e utópico devido a necessidade orçamentária para sustentá-lo.
Para além dos riscos inerentes à geração de energia atômica, a proximidade geográfica com o Estado da Flórida alarmaram os Estados Unidos contra o prenúncio de desenvolvimento de arma nuclear. Anos antes do início da construção de Juraguá, Cuba havia instalado mísseis balísticos de origem russa em seu solo.
O ideal atômico cubano nunca se completou, consequentemente, nenhuma das aventadas ameaças. O que resta nessa paisagem industrial e na vida em meio aos edifícios inacabados da cidade nuclear (originalmente destinada a receber trabalhadores de Juraguá) ativam, continuamente, certo aturdimento e a memória, por vezes não fiel, daquele tempo.
Exposição | Group show
2019 Cárdenas Contemporaneo, La Habana, Cuba
2020 Bienal Internacional de Asunción - BIA, curadoria de Bettina Brizuela (Paraguai), Dannys Montes de Oca (Cuba) e Omar Estrada (Canadá - Cuba)
Publicação | Publication
2020 Revista Poiésis, v21, n36, jul/dez 2020, p. 163-172.
Veja aqui: doi.org/10.22409/poiesis.v21i36.41046
Agradecimentos | thanks to: Taller Experimental de Grafica de La Habana, Andrés Hernández, Danilo Garcia, Arelis Hernández, Bienal Internacional de Artes de Assunção, Marcelo Barboza, Cumulus Press, Galeria Ponto
links sobre a Planta Nuclear de Juraguá (copie e cole no navegador)
Original publicado no Granma (2001) https://web.archive.org/web/20110325111134/http://www.granma.cu/documento/ingles01/041-i.html Original publicado no site Nuclear Threat Initiative https://web.archive.org/web/20070123090844/http://www.nti.org/db/nisprofs/over/juragua.htm Trecho do filme La obra del Siglo (2015), de Carlos Machado Quintela https://www.radiotelevisionmarti.com/a/cuba-la-obra-del-siglo-en-festival-de-brasil/97168.html |